10 junho, 2008

Simplesmente gostar de alguém...

Quando a gente se apaixona, procuramos na realidade o quê na outra pessoa? Aparência física, afinidades, segurança? Acho que é uma mistura de coisas, gostos e desejos, que faz com que nos apaixonamos. Uma vez li em alguma revista [dessas que “devoro” no salão de beleza], que nos apaixonamos pela pessoa que diz o que queríamos ouvir (consciente ou inconscientemente), ou que faz coisas que queríamos ver ou sentir naquele momento. Será? Me apaixonei por aquele homem de olhos verdes, simplesmente pela história de vida dele. Pela maneira como me contou sobre ela, no local que estávamos, pelas coisas que me ensinou naquele dia, pelo jeito que demonstrou confiança em mim, me contando coisas do seu intimo. Me apaixonei pelo homem que ele demonstrou ser...
Ah,com ele eu me casava, de véu, grinalda e flor de laranjeira, na Catedral Metropolitana de Maceió!! Pode ter certeza!! Mas acho que ele achou muito, né?
O gostar independe de cor, religião, altura, peso, sexo, cultura, posição social... Gostar é você acreditar que a outra pessoa, te basta e pronto!


Tô aqui filosofando sobre o gostar, só porque hoje, andei conversando sobre gostar e sentir falta. Sentir falta “daquele” gostar, não somente daquela pessoa, mas sim do que vivemos juntos. Saudades do que foi bom.


E o coração por vezes é traiçoeiro e faz você se pegar pensando neste tempo que foi bom até quando você não quer, não precisa e não deve pensar!

E eu senti falta de alguém... De alguém que me ensinou o que é amar, de alguém que já me fez chorar, de alguém que me fez querer abraçar o mundo. E eu que pensava que fosse viver tudo isso pra sempre (sem saber, que o pra sempre, sempre acaba...).

E tomando cerveja com a Nidiane num bar pra lá de gostoso, chamado Boteco Paulista em plena Amélia Rosa, revivi um pedaço da nossa história e isso me fez continuar nostálgica, porquê, desde ontem, estou assim... Pensando se você pensa em mim!

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