30 maio, 2008

Precisando sair do ostracismo!

Faltam 2 meses para começar a faculdade, mas estou numa contagem regressiva imensa. Tudo novo pra mim...
Confesso que nunca me liguei nessa coisa de faculdade, de se formar [é até ridiculo dizer isso assim, tão explicitamente], mas a verdade é essa, eu nunca tive vontade de fazer faculdade. Só que o tempo vai passando e vc começar a perceber que está ficando pra trás, seus amigos estão todos ou quase todos formados, o mercado de emprego exige um diploma, sua mãe só fala sobre isso quando chega ao seu lado, sua família inteira fica soltando piadas, e até seus primos e primas pirralhos até um dia desses, estão entrando na faculdade. Uma luz acende lá no seu intimo e vc se questiona, o porquê de ter ficado assim, o porquê de ter tido este pensamento tão idiota, tão estúpido de não-querer-fazer-faculdade... Mas graças a frase famosa e boba (confesso): “nunca é tarde pra começar”, vc então começa! E bate palmas pra vc mesma!
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Preciso urgentemente (ainda nestes 2 meses de folga noturna) ler algum livro. Ando tão ociosa durante a noite. Minha rotina está se resumindo a trabalho-casa-sofá (vendo todas as programações de todos os canais da tv aberta – que é uma verdadeira caca)-cama. Chato, né? Chatérrimo!! Até tenho alguns livros começados e não terminados, porque no momento que comecei a lê-los, achei-os tão sem graça... Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel Garcia Marques (que eu adoro!), é um deles. Até pensei em lê-lo esses dias, mas fiquei sem coragem, me veio na lembrança, que o achei enfadonho e desisti. Será que estou sendo resistente a sair deste ostracismo que estou vivendo?? Vai ver que no fundo eu gosto da programação da tv aberta e não descobri ainda. Hum-hum!
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Tem outra coisa meio errada que anda acontecendo comigo, que está me deixando assim, de boca-abertíssima: estou ficando caseira. Isso mesmo, CA-SE-IRA!! Nem eu sabia que gostava tanto de ficar em casa... Será que estou envelhecendo de verdade?? Não tá meio cedo pra entregar os pontos, não? Ai, meus sais... Mas é verdade, ando sem vontade de sair pras baladas que eu tanto saía. Nem faço questão de marcar nada, porque sei que no dia/noite, irei morgar. Nunca pensei que mudaria neste sentido. Minha mamy é que vai adorar saber disso. Vai dizer que suas orações deram certo! O sonho da minha mãe é que eu deveria estar casada e com filhos, pra ver se assim eu ficava em casa e tomava juízo. Não consigo me imaginar casada e com filhos, cuidando de marido, crianças, almoço, escola, lanche da escola, natação das crianças, reunião da escola e todas aquelas coisas que uma mulher casada faz. Êpa! Nada contra as casadas e suas rotinas, mas não me vejo nela! Prefiro a minha rotina sem-graça.

29 maio, 2008

Reminiscências de um amor...

Inspirada ainda, na descoberta do blog da Isolda e conseqüentemente na música Outra vez, que me remete a tempos não tão distantes assim mas que deixei lá atrás, lá nos primeiros capítulos da minha vida sentimental e que foram muito marcantes. Lembrei do meu 1º amor, daquele que eu achava que era o meu Endless Love, daquele que eu acreditava ser a minha alma-gêmea, mesmo sabendo que éramos totalmente opostos. Tinha 16 anos quando começamos a namorar e quando eu descobri que o amava. Adolescente, sabe como é, né? Rebelde sem causa e como não poderia deixar de ser, me casei de papel passado aos 18 aninhos. No melhor estilo sou rebelde porque o mundo quis assim, disse aos meus pais que se não me deixassem casar, eu fugiria... Casamos e a brincadeira de casinha durou apenas 6 meses, com um intervalo de 7 meses e uma tentativa de retorno por mais 6 meses. Resumindo, a gente só se aturava por 6 meses! Não me pergunte onde foi parar o grande amor que eu sentia quando nos separamos... Mas eu amei. Como eu amei aquele homem... Amor de adolescente, mas era um amor sofrido e ao mesmo tempo prazeroso. E era amor daqueles que me tirava a fome, o sono e eu só tinha vontade de estar perto dele, de estar com ele, de só falar dele!
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Às vezes tenho vontade de vê-lo novamente, só pra saber como ele está aos 40 anos. Será que os cabelos caíram (ele tinha os cabelos mais lindos que eu já vi!)? Será que tem barriga? Será que ainda tem aquela mania de olhar quase que fechando os olhos (só pra fazer charme!)? Será que a voz dele ainda é de “locutor” de programa de rádio da madrugada? Será que ainda gosta de bolo de fubá?
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Saudades? Sim, mas não especificamente dele, mas do nosso grande amor!
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“Você foi a brincadeira mais séria que só me fez bem...”
“Você foi, o caso mais antigo, o amor mais amigo...”
“Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter...”

28 maio, 2008

Gente como a gente!

Sumi, mas voltei... Falta de tempo é o nome da minha ausência!

Agora estou chique de doer. Txi metchi. Comprei um laptop. Isso mesmo, comprei meu primeiro notebook, com maleta de couro (eu acho!) e tudo o que tenho direito. Ele é lindão! Embora ainda estamos na fase de conhecimentos e trocas, já estamos nos dando super bem nestes 2 dias de convívio. Agora só falta colocar a net novamente no apê. Hoje liguei para a OI, para verificar preços e entender um pouco mais sobre esta famosa wi-fi. A primeira atendente de nome xijxcjhoad, que pedi para repetir e ela repetiu a mesma coisa no mesmo tom de voz: xijxcjhoad. Ou seja, um nome meio que indecifrável, que no final da ligação entendi o porquê: ela atende tão mal, que o melhor é que ninguém entenda o nome dela, pra não ter como reclamar... Na 2ª tentativa (após a xijxcjhoad ter desligado o telefone na minha cara!), atendeu-me o Alessandro, que cá entre nós, é homossexual e atende maravilhosamente bem. [ta bom, eu sei, que tenho uma certa “afeição” por gays!]. Mas no final, não sei ainda que tipo de net colocaremos no apê, por isso, mesmo de notebook, ainda só poderei postar na rua, mas procurarei voltar a escrever todos os dias!
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Recebi hoje um e-mail da Marie Claire, contendo links para alguns blogs e foi lá que encontrei um blog bem legal, o MIOJO, de Rosane Queiroz, jornalista que morou por 11 anos sozinha e comeu muito Miojo (of course!). Ela é editora de comportamento de Marie Claire. O blog dela fala da vida dos singles, suas descobertas de comportamento, estilo de vida, reflexões etc. E através do blog dela, achei, nada mais nada menos que a mulher que tanto admirei através da música cantada por Robertinho Carlos (isso mesmo, o rei), chamada Outra Vez. Lembro-me que adorava corrigir a pessoa que dissesse que esta letra era de Roberto Carlos (só pra mostrar que eu sabia, que conhecia sobre música). E não é que eu entrei no blog da Isolda minha gente?!? Confesso que fiquei emocionada, de ver que ela é gente-como-a-gente, tem vida, casa, filhos, trabalho e as canções que escreve... Deve estar rindo da minha cara, né?!! Mas eu sou assim, achava que Isolda fosse uma lenda, que simplesmente teve uma inspiração de uma letra maravilhosa de amor-sofrido-e-não-esquecido. Solamente!
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“Você foi o maior dos meus casos De todos os abraços O que eu nunca esqueci Você foi, dos amores que eu tive O mais complicado e o mais simples pra mim Você foi o melhor dos meus erros A mais estranha história Que alguém já escreveu E é por essas e outras Que a minha saudade faz lembrar De tudo outra vez...”

23 maio, 2008

Balada de véspera

Véspera de feriado. Chove na cidade.
Fui pra balada... Com preguiça, mas fui, porque havia combinado com uma amiga e seu novo namorado.
QG é o nome do bar. Quartel General da Cerveja. Será que se bebe muuuito por lá?!
Uma multidão de pessoas, a maioria do sexo masculino. Ótimo!
No telão: Fluminense x São Paulo. Péssimo!
Um tumulto de vozes...
Chegamos e o jogo estava 1 x 0 para o Fluminense. São Paulo fez um gol. A gritaria foi geral e um dos torcedores do São Paulo, na mesa ao lado gritava: Vai tomar no cu! Repetidas vezes. Juro que não entendi... O time dele faz um gol e ele manda tomar naquele lugar?! Quem ele estava mandando?! O time adversário?! A nossa mesa? Homens... Depois dizem que mulher é que é um bicho esquisito... Esquisito são eles, que passam 90 minutos de olhos vidrados em 22 homens correndo atrás de uma bola, num campo imenso. Gritam como se estivessem no campo também. Fazem caretas, e se desesperam a todo tempo. Se o time por qual torcem, vence, eles enchem a cara porque estão felizes, se perdem, enchem a cara também, pela perda. Onde ficam as mulheres nestes 90 minutos + 30 de euforia? Ao lado, conversando com a amiga, que provavelmente namora o amigo. Isso quando eles levam as mulheres para o bar, né?! Na maioria, vão em bando somente de machos, para ver o jogo, que dizem também ser esporte só de macho. Ai meus sais...
Comentários sobre como torcer, começou a rolar na mesa. Alguém disse que já ouviu coisa pior do que isso. Ouviu uma musiquinha que dizia mais ou menos assim: Hú, hú, há, há! Dá o cu no celular!!
Oi?!!?
Como alguém pode praticar isso no celular?! Pelo menos não deve sentir dor, né??
Final do jogo: Fluminense ganhou. Acho que foi 3 x 1 pro Flu!
Lembrei de alguém que está em algum ponto deste Brasil, que deveria estar feliz da vida...
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Após 15 minutos de gritaria e vários vai tomar naquele lugar, o bar colocou 1 casal para cantar forró no palco. Tô adorando...
Adoro forró. Hum, hum...
Adoro multidão. Hum, hum...
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O que valeu, foi que nossa mesa estava assim divertida. Rolou até paquera...
Marido Oscar recebeu uma cantada sobre seus lábios carnudos. Engraçado como ele é tímido! Após a declaração explícita, passou o restinho da noite, quase que cobrindo a boca ao falar. Sentiu que ele não queria ser beijado, né?!
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Final da balada: Ressaca no dia seguinte (não sei se do cigarro ou dos cigarros, ou das cervejas...). Jiboiei o dia inteiro, entre o sofá e minha cama.
Tédio mortal!

20 maio, 2008

Ausência do ausente mais que presente...

Maceió, 20 de junho. Manhã cinza hoje e ainda por cima, chove na capital alagoana.
E eu estou triste... E ao mesmo tempo feliz.
Triste, porque meu amigo de longas datas, amigo de trabalho e amigo pessoal, não está mais trabalhando comigo... Feliz, porque ele foi buscar novos desafios na sua vida!

Mas hoje ele não vai entrar na sala... A sensação de vazio é grande, embora a pessoa que tenha ficado no lugar dele tenha 1,86m de altura. Bonito e sarado. E sei que iremos nos dar bem. Mas era o Márcio que trabalhava ao meu lado! Aquele Márcio às vezes teimoso, às vezes emburrado, às vezes sarcástico, mas que eu tanto adoro! Ainda me lembro o dia que ele entrou aqui na empresa, exatos 30 dias depois de mim. Lembro-me que naquele momento, ele nem cheirava, nem fedia no meu conceito... Aquele meu conceito superior de ser... Que é igual ao dele, diga-se de passagem...! Mas nos tornamos colegas de trabalho e para a mesa de um bar, foi um pulo (novidade!!). Daí a amizade cresceu e nestes 5 anos de convivência diária e noturna (tantas noites que dormimos juntos - oi?!!?), eu aprendi a gostar muito dele. Temos nossas diferenças, nossas divergências muitas vezes silenciosas, mas NÃO SEI VIVER SEM SUA AMIZADE, SEM SEU SORRISO, SEM NOSSOS OLHARES TÃO CÚMPLICES e sem tantas outras coisas que vivemos juntos!

Te desejo toda a felicidade e todas as certezas do mundo, neste novo emprego. Que você consiga reencontrar toda aquela motivação que tínhamos há um tempo atrás e que tudo o que você começa almejar com este novo horizonte, você consiga conquistar!

Agora ela chora. Cena externa nº 98

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,mas não vai sozinha e nem nos deixará só,
porque leva um pouco de nós e deixa um pouco de si.
Há os que levam muito e deixam pouco, há os que levam pouco e deixam muito.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que não nos encontramos por acaso."

16 maio, 2008

3º Sexo

Quando eu era criança, minha mãe me ensinou que meninos brincam com meninos e meninas, brincam com meninas.
Adolescente, aprendi que meninos namoram meninas e meninas namoram meninos.
Na fase adulta, meninos podem brincar e também namorar meninos e meninas podem brincar e também namorar meninas.
E ontem a noite, aprendi a mais nova: meninos que namoram meninos, podem também, namorar meninas tudo ao mesmo tempo, agora! Oi?! Entendeu?!
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Uma taça de vinho, please!
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“Eu gosto de homens do mesmo jeito que gosto de mulheres... Sinto tanto quanto prazer com ambos...”
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Vinhoooo!
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Ele tem apenas vinte e cinco anos. Obviamente, nascido no início dos anos 80, quando eu, já estava quase entrando na adolescência. Não tem preconceitos e leva tudo na maior naturalidade. Será que enfim estou conhecendo o terceiro sexo? É difícil de entender? Sim, dificílimo, mas confesso que dá uma pontadinha de curiosidade de agarrar o cara. Gostoso, e extremamente charmoso! Atrai a atenção da platéia feminina fácil, fácil... Mas tem namoradO. Isso mesmo que vc leu, namoradO, um me-ni-no, um ho-mem!

Daí eu pergunto: existe isso? Vc sentir prazer com ambos os sexos?? Não consigo me imaginar com uma mulher, não rola. Mas pra ele, parece tão natural... Namora um homem e o ama, porque no momento, foi um homem que apareceu na sua vida, mas poderia ter sido uma mulher.

Ah, e detalhe, o namoradO sabe de tudo e também lê da mesma cartilha...
Relacionamento aberto.
Abertíssimo!!
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Mais uma taça de vinho, please!!
Vou fumar...
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Eu sou muito aberta pra muita coisa nesta vida e já vi muuuita coisa nesta mesma vida. Mas confesso, fiquei passê-de-velopê. Minha cartilha diz que, não importa se vc dorme com homens ou mulheres, mas que o correto é vc dormir com uma pessoa de cada vez. Se está comprometido(a), seja fiel, se não está, seja fiel também, pelo menos aos seus desejos.

Neste relacionamento ultra-mega-power-super moderno, o que não acho certo é o fato de eles aceitarem a traição se a mesma for com mulher (só por isso! - Hum, hum!). É assim a regra do joguinho sexual deles: com mulher pode, com homem NÃO!

Ainda bem que eu sou mulher...

Ai que dor de cabeça, acho que estou de ressaca...

14 maio, 2008

TARAS!

Enfim, ontem fiz o tal exame que tanto protelei. O Vecto-electronistagmografia. Isso mesmo, esse exame de nome longo e complicado. O exame nem é tão complicado assim, só é chatinho, pq ele te induz a ficar tonta de tanta água que é colocada no ouvido. Saí do consultório sentindo que meu cérebro estava boiando... Louca pra fumar (passei mais de 24 horas sem!) e morrendo de fome!!
Agora é aguardar o resultado.

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Ontem a noite fomos ao supermercado, fazer o que eu mais adoro: compras do mês! Uhú! Adoro, adoro, adoro!! Só não gosto do final: ver a máquina registradora somando, somando, somando, ter que subir os três lances de escada do prédio e guardar tudo! Argh!

Fomos eu, Beto e Dal. Encontramos um amigo e ele ficou tirando onda, dizendo que era lindo ver os três fazendo supermercado. Estávamos parecendo aquele casal de “três” da novela. Oi?! Quem é o Bernardinho?
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A minha tara são temperos, mas me decepcionei com o Hiper Bompreço ontem. Tão “mixa” a sessão de temperos de lá. Não tinha nada!!!

Tenho outra tara: utensílios para o lar, em especial, cozinhas: Posso passar horas olhando tudo. Tudo mesmo!! Mas ontem os meninos nem me deixaram muito tempo... Mas compramos um jogo de talheres novos. Lindos!!

Tinha uma outra tara que apareceu entre uma sessão e outra. Que homem lindo e alto, alto... Não me contive e soltei: Queria ele... Acho que era a mãe dele que estava com ele e ficou me olhando, olhando para os meninos e não deve ter entendido nada!! Deve ter pensado: aonde vai essa gulosa, já com dois homens e ainda querendo meu filho?!!?

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Ás vezes me pergunto porque minha mente vez ou outra, traz algumas lembranças tão distantes? Algumas vezes, me pego pensando em pessoas que talvez nem se lembrem mais de mim, como é o caso de um ser humano que passou na minha vida e deixou marcas profundas. Vindo para o trabalho hoje, me deparei com pensamentos e lembranças de momentos que passamos juntos. Recordar é viver, mas me angustia... E o resto do dia, fica tomado por uma leve brisa de nostalgia e eu fico querendo ouvir músicas que me lembram mais, chego em casa e vou olhar fotografias... e vou libertando a mulher nostálgica que existe dentro de mim e no final, se acompanhar uma garrafa de vinho, vou dormir de olho inchado de chorar e remoer o que nunca entendi...
Quem vive de passado, como diz meu pai, é museu!

Xô sessão naftalina!!! Xô!

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Sonhos de uma noite de verão (o retorno)

Eu havia desencanado, nem sei por qual motivo. Acordei um dia desses aí e disse que não queria mais dar continuidade ao meu experimento, mas eis que de repente, a gente se encontrou e eu senti aquele tesão louco de novo!! Vai entender meus hormônios...

”Eu tenho febre eu sei... É um fogo leve que eu peguei do mar ou de amar não sei, mas deve ser da idade. Acho que o mundo faz charme e que ele sabe como encantar...” Charme do Mundo (Marina Lima/Antônio Cícero)

12 maio, 2008

For my MAMMY´S



Como já disse antes, acho os tais “dias de alguma coisa” todos comerciais. Mas, como faço parte do mundo e tenho mãe, lá fui eu, para o dia das mães... Saímos para almoçar fora, of course, porque ninguém merece no seu próprio dia, minha mãe ir pra cozinha! E como das 3 filhas que ela tem, apenas euzinha aqui sei cozinhar, decidimos que iríamos almoçar fora. Que inferno!! Todas as mães do mundo e seus respectivos filhos(as), netos(as), bisnetos(as), genros e noras estavam na rua ontem. Onde tivesse um ponto comercial com mesas, cadeiras e comida, lá estavam as famílias reunidas, com seus pacotes de presentes, buquês de rosas, e a hipocrisia toda, estampada nos rostos felizes. Não vou dizer que eu e minha mãe nunca brigamos. sim, já tivemos brigas horríveis... Quando criança, já apanhei muito de cinto, chinelo, mão e sabe-se lá mais o quê, depois de adulta, já chorei muito pelas discussões e xingamentos dela quando eu chegava ao amanhecer das baladas. Cansei de responder coisas que eu não queria (mas quando percebia já havia dito!), por coisas que eu também não queria ouvir... Mas AMO minha mãe e nem consigo pensar na minha vida, sem ela. Só que, vamos combinar: não dá para ser o filho/filha perfeita, amorosa, que leva pra almoçar fora e compra presentes, apenas um dia no ano, né?!!? Mãe é a forma mais preciosa da mulher. Gerar e cuidar de um filho, deve ser o ápice da natureza humana e só uma mãe sabe o que é ser mãe. Não sou mãe... E não vou ser... Acho que nem levo jeito para esse “ofício árduo e não remunerado”... Agora vamos combinar, não dá mesmo para “paparicar” no domingo e na segunda-feira à noite, chegar em casa reclamando porque o jantar não está na mesa, ou porque sua camisa predileta não está lavada, né? É até um chavão, mas DIA DAS MÃES É TODO DIA!

Não moro mais na casa dos meus pais e posso dizer de cadeira que foi a melhor coisa que fiz: nos damos bem melhor depois que saí de casa. Sou visita e adoro ser. Claro que ainda temos algumas discussões (por divergências de opiniões), mas toda vez que nos vemos, é um dia das mães, dos pais, das irmãs. É sempre legal, da nossa maneira, com as piadas, as discussões bobas, as caras feias...

Mas pra deixar registrado: Mammyyyy´s , obrigada por ter me colocado no mundo e por ter me dado tudo o que sempre me deu, daquela maneira que só você sabe fazer e falar!!

10 maio, 2008

Tribos

Tenho 36 anos já disse aqui, em algum post. Obviamente, já fui adolescente e tenho certeza que devo ter pertencido a alguma “tribo”, a tribo dos largados, pq não me lembro, nem tenho registros em fotos, de nada tão diferente vestido em mim do que: short, camiseta, chinelos (rider) ou tênis ou aquele sapato (que dava um chulé horroroso!) da CANNON de camurça – perturbei tanto meu pai para ter um, que depois que comprei o tal sapato carérrimo por sinal, meu pai foi o primeiro a quere jogá-lo no lixo a primeira vez que sentiu o aroma... Enfim, essa era a minha tribo e acho que 99,99% dos adolescentes da minha época em São Paulo, se vestiam assim, durante o dia short e a noite, calça jeans semi-bag. Os cabelos? Todos com mullet´s, tipo Chitãozinho e Xororó. Podre, mas... Daí, hoje, vendo um post do Blog da Revista Capricho (cai nele através de um link do uol), me deparei com os novíssimos: FROM UK. Ainda estava digerindo os tais EMOS ou nEMO´s e agora aparecem esses ai, que ao meu ver, são iguais aos outros: BIZARROS! Juro pelo Guarda-Belo que se tivesse 16, 17 anos hoje, nunca, nunquinha faria nada parecido para ser uma EMOa ou uma FROM UK. E ainda bem que não tenho filhos... Já pensou?!? Eu tendo que me deparar com uma aberração dentro de casa??

Algumas coisas que li sobre eles, os FROM´s-UKiano´s:

“Para ser um autêntico from uk, alguns elementos são essenciais: calças skinny justésimas, camisetas de bandas indies ou com estampas fofas (Hello Kitty, Glommy, caveirinhas e cifrões são super in), soqueiras inglesas (as famosas brass knuckles), meias do tipo arrastão ou coloridas, coroinhas de princesa, maxi bolsas e óculos retrô igualmente grandes. Nos pés, All Star branco, s-e-m-p-r-e. Nike ou Adidas. Na cabeleira, os fios podem ser desfiados, tingidos de branco e preto ou colorido, cortados de baixo para cima, alongados ou repicados. Também é legal usar costeletas gigantes, nucas “espinhadas” e franja bem armada. Nesse último caso, é importante ter sempre à mão, um poderoso hairspray, normalmente passado várias vezes, para garantir o jeitão Amy Winehouse de ser – na versão sóbria e penteada.”


E, aprendam:
Para ser um FROM UK, vc precisa “ter um estilo, seguir um padrão, mas sem deixar de ser você mesmo”, como diz um from-ukiano na matéria.

Minha gente!!!

Se interessou?? Para saber mais e ver mais fotos, acesse:

http://capricho.abril.uol.com.br/moda/conteudo_moda_278010.shtml

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Está uma chuva na capital alagona que tô com medo. Chove sem parar desde ontem a noite. E eu, depois de levar um banho quando saí da faculdade (a matrícula), cheguei em casa, tomei um coquetel molotófico e me enrolei nos lençóis pra poder ficar boazinha desta gripe, tive que vir trabalhar hj e vir com os pés na água, porque está tudo inundado, eu disse TU-DO!! Parece um imenso riacho... Não sei onde a Prefeitura está que não vê um caos desse, nos esgotos da cidade... A orla está linda, com tijolinhos clarinhos, corredor para pedrestes e ciclistas, mas o restante da cidade: um riacho, para pedestre e ciclistas, cachorro, periquito, papagaio, etc, etc!
Show do Zeca Baleiro?!!? É ruim, heim??!

09 maio, 2008

Endupida!

Estou gripada e chata com essa situação: nariz entupido, dor de garganta, hálito e respiração quente, dor de cabeça e uma tosse de cachorro louco! Tá, sei, sou fumante e isso só agrava...
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Tô tomando um xarope com 17 ervas: se não curar algum mal, pelo menos ficarei doidona no final!
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Nem trabalhar mais hj, eu irei, não tô me aguentando em pé! Queria minha cama preguiçosa pra deitar e um silêncio absoluto, que só a rua onde moro pode me dar (é ruim, heim!?!). Ah, e queria tbém acordar amanhã boazinha, pq amanhã a noite tem show do meu querido Zeca Baleiro de grátis no Jaraguá, num projeto do SESC (siiimmm, Maceió tbém tem eventos culturais xuxu-beleza - nossa, do fundo do baú essa expressão...) e eu quero muito ir, mas desse jeito, não dá.
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Preciso não fumar mais hoje...
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Nem amanhã...
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Nem nunca mais!!
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Vou fazer minha matrícula na facul... Êêêêê!!
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F U I

08 maio, 2008

Cólicas e gripes em cores!

Nariz entupido, dor de cabeça, tosse, tudo ao mesmo tempo, agora! Acho que vou ficar assim, “constipada”, “congestionada” e mau-humorada...
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Onde andam os homens dessa cidade? Se debandaram para qual mundo, agora? “Eu ando pelas ruas prestando atenção em cores que eu não sei o nome, cores de Almodóvar, Cores Frida Khalo, cores...” Presto atenção em tudo e todos e o que mais vejo é um mundo meio cor-de-rosa. Meu faro-fino para opção sexual está cada vez mais aguçado. De ontem para hoje, me deparei com nada mais, nada menos que 12 gays, entre homens e garotos. Todos desconhecidos, mas que fiquei observando e VÁPOO: em algum momento, eles se denunciavam!! Tsc, tsc... Isso não é bom... Começo a acreditar que a homarada está preferindo homens mesmo! Acho que é mais fácil lidar com o outro ele, né? Não tem TPM, não menstrua, não tem ciclo, não tem vai-e-vem de humor. Eu fico tão chatinha que juro que ás vezes não me agüento!

Lembro que a um tempo atrás, quando descobri que homens inteligentes e bonitos poderiam também ser gays, fiquei assustada e me perguntando onde nós mulheres havíamos errado. Quase pirei, filosofando e questionando meus amigos gays: A culpa é nossa, por vcs gostarem do mesmo sexo?? Hj, mais escolada, com a convivência, descobertas e muuuita observação, percebo que as mulheres NÃO erraram (embora, sempre errem nos relacionamentos – eu sou a mais errante delas!), não somos culpadas pelo outro gostar de outro igual, e vice-e-versa no caso das mulheres gays. Penso atualmente, que a gente já nasce com nossas opções pré-definidas, como, ser canhoto ou destro, gostar mais de comida doce do que de comida salgada, dormir de bruços, ou de lado, etc. Inclusive, se iremos ter atração por pessoas do mesmo sexo, ou não! E o meio em que vivemos, irão aprimorando nossas escolhas.

Eu conheço uma infinidade de homens gays. E adoro quando estou com eles... São inteligentes, divertidos e descoladíssimos! O que dá uma certa tristeza, pq não posso namorá-los. É como se eu estivesse numa vitrine de doces, sem poder tocá-los, pq estou de dieta...
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Mês que vem é dia dos namorados, e eu, alone, só pra variar!! Acho que meus hormônios andam mexidos, devido a ausência do sexo masculino no mercado e consequentemente na minha vida, a chegada desta data tão comercial, e tão melada, mas que COM TODA CERTEZA todas as mulheres solteiras, gostariam de passá-la acompanhada.

Tenho 35 dias para não pensar nesse dia.
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Continuo com cólicas e cada minuto que passa, sinto que minha paciência está se esvaindo!!

07 maio, 2008

Já joguei as chaves fora!!

Ando sumidinha... É o tempo: Tempo curto! Ou melhor, má administração do tempo!

Pra ser sincera, ANDO DE SACO CHEIO!! Do meu trabalho, dos manda-chuva, dos batatinhas, da monotonia que minha vida se tornou, da minha vida sentimental e sexual com gosto de chuchu sem tempero, da minha conta-bancária hiper falida. De tudo!
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Acho que estou de mau-humor!


Sábado, assistimos ao filme que eu tanto queria ver: UM BEIJO ROUBADO, nome origi in english: My Blueberry Nights (tudo a ver, of course!!!)

Sinopse: Elizabeth (a cantora Norah Jones) levou um pé na bunda do namorado e passa as noites no café de Jeremy (Jude Law), que coleciona chaves deixadas no balcão por casais que se separam. Uma noite Elizabeth exagera na bebida e na torta de blueberry e dorme no balcao. Jeremy aproveita e rouba-lhe um beijo. Depois, a mocinha resolve deixar Nova York e parte em busca de paz no coração entregando-se ao trabalho nos mundos que a desconhecem. Nessa epopéia romântica, é jogada no centro de histórias de perda, que colocam sua dor em segundo plano. Acaba esbarrando em peoples mais solitária que ela e vai aprendendo um pouco com cada um deles - um policial alcoólatra, a ex-mulher do policial, e uma compulsiva jogadora de pôquer. Parte, mas não deixa de manter contato com Jeremy. Através de postais (oi?!?), vai contando ao amigo de suas aventuras e desventuras na estrada.

O começo me deixou meio entediada, acho que foram uns 20 minutos de filme, no mesmo local, um café que descobri fuçando o pai dos fuçadores (google), que o café pertencente a Jeremy (o mocinho lindoooo - Jude Law), chama-se Klyuch. Trata-se da palavra CHAVE em russo.

O final do filme, tem uma frase bem legal, mais ou menos assim: “...Atravessar a rua, depende do que te espera do outro lado dela.”

Elizabeth foi trocada por outra mulher pelo seu amor e não aceita. Procura vasculhar os detalhes interrogando o dono do café localizado na esquina da casa do ex-namorado.

Lembrei-me de quando levei o maior pé na bunda da história da minha vida e fiquei vagando pelo mundo e pelas minhas lembranças, interrogando tudo e todos, tentando entender onde foi que eu errei! Só não encontrei no caminho, um Jude Law da vida, fantasiado de Jeremy... Mais aí são outros quinhentos. Posso dizer que encontrei outros tantos clones de Law ou não Law´s, mas que não me acrescentaram nada na tal pesquisa do porque fui deixada/trocada. A mocinha do filme sai da cidade em busca de respostas, mas ás vezes, nossas respostas estão tão próximas e não enxergamos. No meu caso, não sai da cidade (mas bem que quis) e nunca encontrei as respostas para minhas perguntas (acho que encontrei sim, mas não quis aceitá-las!). No balanço final a conclusão que cheguei foi: Fui trocada, ponto final! Daí, deixei de guardar as "chaves". Joguei-as fora, definitivamente!

Mas aprendi, nos dez anos que “pesquisei” que quase todas as pessoas que já passaram dos trinta anos, coleciona histórias de amor que não terminaram bem.

Todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros...