07 maio, 2008

Já joguei as chaves fora!!

Ando sumidinha... É o tempo: Tempo curto! Ou melhor, má administração do tempo!

Pra ser sincera, ANDO DE SACO CHEIO!! Do meu trabalho, dos manda-chuva, dos batatinhas, da monotonia que minha vida se tornou, da minha vida sentimental e sexual com gosto de chuchu sem tempero, da minha conta-bancária hiper falida. De tudo!
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Acho que estou de mau-humor!


Sábado, assistimos ao filme que eu tanto queria ver: UM BEIJO ROUBADO, nome origi in english: My Blueberry Nights (tudo a ver, of course!!!)

Sinopse: Elizabeth (a cantora Norah Jones) levou um pé na bunda do namorado e passa as noites no café de Jeremy (Jude Law), que coleciona chaves deixadas no balcão por casais que se separam. Uma noite Elizabeth exagera na bebida e na torta de blueberry e dorme no balcao. Jeremy aproveita e rouba-lhe um beijo. Depois, a mocinha resolve deixar Nova York e parte em busca de paz no coração entregando-se ao trabalho nos mundos que a desconhecem. Nessa epopéia romântica, é jogada no centro de histórias de perda, que colocam sua dor em segundo plano. Acaba esbarrando em peoples mais solitária que ela e vai aprendendo um pouco com cada um deles - um policial alcoólatra, a ex-mulher do policial, e uma compulsiva jogadora de pôquer. Parte, mas não deixa de manter contato com Jeremy. Através de postais (oi?!?), vai contando ao amigo de suas aventuras e desventuras na estrada.

O começo me deixou meio entediada, acho que foram uns 20 minutos de filme, no mesmo local, um café que descobri fuçando o pai dos fuçadores (google), que o café pertencente a Jeremy (o mocinho lindoooo - Jude Law), chama-se Klyuch. Trata-se da palavra CHAVE em russo.

O final do filme, tem uma frase bem legal, mais ou menos assim: “...Atravessar a rua, depende do que te espera do outro lado dela.”

Elizabeth foi trocada por outra mulher pelo seu amor e não aceita. Procura vasculhar os detalhes interrogando o dono do café localizado na esquina da casa do ex-namorado.

Lembrei-me de quando levei o maior pé na bunda da história da minha vida e fiquei vagando pelo mundo e pelas minhas lembranças, interrogando tudo e todos, tentando entender onde foi que eu errei! Só não encontrei no caminho, um Jude Law da vida, fantasiado de Jeremy... Mais aí são outros quinhentos. Posso dizer que encontrei outros tantos clones de Law ou não Law´s, mas que não me acrescentaram nada na tal pesquisa do porque fui deixada/trocada. A mocinha do filme sai da cidade em busca de respostas, mas ás vezes, nossas respostas estão tão próximas e não enxergamos. No meu caso, não sai da cidade (mas bem que quis) e nunca encontrei as respostas para minhas perguntas (acho que encontrei sim, mas não quis aceitá-las!). No balanço final a conclusão que cheguei foi: Fui trocada, ponto final! Daí, deixei de guardar as "chaves". Joguei-as fora, definitivamente!

Mas aprendi, nos dez anos que “pesquisei” que quase todas as pessoas que já passaram dos trinta anos, coleciona histórias de amor que não terminaram bem.

Todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros...

2 comentários:

Anônimo disse...

NUMA BAIRA TPM E MUITO P DA VIDA COM ALGUMAS COISAS E PESSOAS, ESTOU AQUI PARA CONCORDAR COM SUAS PALAVRA..EM ESPECIAL "JOGAR AS CHAVES FORA"...QUANTO A MUDAR DE LUGAR, SERIA ÓTIMO..MAS PQ CONTINUAMOS AQUI NOS PERMITINDO?..O QUE SERÁ QUE TEM DO OUTRO LADO DA RUA? SERÁ QUE OLHAMOS PARA O OUTRO LADO DA RUA? EXISTE O OUTRO LADO DA RUA?..O FILME MAS APROPRIADO NO MOMENTO É "SEM SAÍDA".. E QTO A SER TROCADA,APENAS ADORO PENSAR QUE SOMOS INSUBISTITUIVEIS E SEM PRE VIVEREMOS NOS MAIS SECRETOS PENSAMENTOS DAQUELES QUE OPTARAM PELO OBVIO EM DETRIMENTO DA SURPRESA DIÁRIA...TE AMUUUUU!!!

Miss Halliday disse...

Xiiii, tem alguém que anda com os mesmos sintomas que o meu... Kkk, amiga!! Tá naqueles dias de mau-humor negro?!?!

Bjuu