26 fevereiro, 2008

Carta à ninguém...



“...O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar.”

Andei me perguntando, como estavam os astros e estrelas quando o conheci... Será que estavam todos agrupados, como um imenso swing estrelar? Que foi paixão à primeira vista, isso eu já sei de cór e ele também, porque a minha linda língua que não pára na boca, já contou à ele em uma dessas noites de embriaguês onde me sinto a mulher-maravilha e posso tudo, inclusive contar à ele, meus desejos (por ele, claro!). Mas de real, fico me perguntando como posso ter deixado me apaixonar assim, de cara. Logo eu, que já apanhei tanto, já caí e levantei tantas vezes por causa de amores mal resolvidos! Definitivamente, eu não aprendo meeesmooo! To sempre querendo o impossível, o mais difícil.

O desejo que ele me acendeu desde a primeira conversa, até o nosso primeiro “encontro” a sós, me fez perceber que ainda sei amar, que ainda QUERO amar. E que quero sim alguém pra chamar de meu...

Agora, fico procurando dentre tantas coisas que adoro nele, o que fez eu me apaixonar... Os olhos de um verde febril que sorri tão sutilmente, as histórias que me contou sobre a vida dele, a própria vida dele, tão igual e ao mesmo tempo tão diferente da minha, tanta coisa já vivida por ele nos seus poucos mais de 24 anos de vida. A inteligência que tanto procuro num homem, as coisas que ele conhece... O toque dos lábios dele nas minhas mãos, toda vez que me vê, mesmo sabendo que faz isso com toda e qualquer mulher que chega à ele, mas iludidamente, me sinto a única, a mais desejada, a especial.

Como será que as pessoas se apaixonam? Na Crônica do Amor louco, existe uma frase que diz: “Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera...”

Não sei se ele é o meu verdadeiro amor, mas sei que apesar de não estarmos juntos, adoro me sentir apaixonada por ele, adoro fechar os olhos e lembrar de nossos poucos momentos juntos, do cheiro dos cabelos, do hálito dele e de como ele me fez bem!

Adoro-o!

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